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Perdas auditivas podem trazer consequências psíquicas e emocionais para idosos

A perda auditiva é uma condição comum entre os idosos, frequentemente vista como parte do processo natural de envelhecimento. No entanto, seus efeitos vão muito além das dificuldades de comunicação.

 

De acordo com o otorrinolaringologista Dr. Jefferson Takehara, a baixa audição pode impactar negativamente a independência e a capacidade de realizar atividades diárias, gerando uma sensação geral de insatisfação, diminuição da qualidade de vida e provocando consequências emocionais e cognitivas.

 

“A dificuldade em ouvir e entender conversas pode levar ao isolamento social, pois idosos com dificuldades para ouvir tendem a evitar situações sociais, diminuindo suas interações com amigos e familiares. Esse isolamento pode resultar em sentimentos profundos de solidão e depressão”, explica.

 

A constante luta para entender o que está sendo dito, a incerteza e a frustração decorrentes da comunicação ineficaz também podem aumentar o nível de ansiedade, levando a um ciclo de tensão e preocupação contínua. Além disso, a perda auditiva não tratada está associada a um risco aumentado de declínio cognitivo e demência.

 

“A redução do estímulo auditivo pode levar a uma menor atividade cerebral, contribuindo para a deterioração cognitiva”, explica o médico.

 

A detecção precoce e o tratamento adequado da perda auditiva é essencial para  combater todos esses efeitos. "Intervenções como aparelhos auditivos, terapias e estratégias de comunicação podem melhorar significativamente a qualidade de vida dos idosos. O importante é, ao notar que a pessoa está tendo dificuldades para ouvir, consultar sempre um otorrinolaringologista para uma avaliação das causas e possíveis tratamentos", conclui.