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Déficit de Processamento Auditivo Central pode comprometer desenvolvimento infantil e aprendizagem

Crianças que andam tirando notas ruins na escola, parecem não compreender o que ouvem e se demonstram distraídas, inseguras e sem vontade de aprender devem ser avaliadas com atenção por um otorrinolaringologista, pois essas características podem indicar o Déficit do Processamento Auditivo Central (DPAC), uma condição que afeta a capacidade do cérebro de processar informações auditivas, mesmo quando a audição periférica está normal.

 

A DPAC é devidamente reconhecida pela medicina desde 1996, mas é frequentemente subdiagnosticado e pode impactar significativamente a vida das pessoas. "O Déficit de Processamento Auditivo Central pode levar a problemas de comunicação, aprendizagem e socialização se não for diagnosticado e tratado precocemente", explica o médico otorrinolaringologista Dr. Jefferson Takehara.

 

Os sintomas do DPAC podem variar amplamente, mas geralmente incluem dificuldades em entender a fala em ambientes ruidosos, seguir instruções verbais complexas, e distinguir sons semelhantes. Crianças com o déficit podem apresentar dificuldades acadêmicas, especialmente em leitura e escrita, enquanto adultos podem ter problemas no ambiente de trabalho ou em situações sociais.

 

"O diagnóstico requer uma avaliação auditiva abrangente e testes específicos de processamento auditivo. É essencial que profissionais de saúde, educadores e pais estejam atentos aos sinais e busquem avaliação especializada para um diagnóstico preciso", destaca Dr. Jefferson.

 

Embora não haja uma cura definitiva para o DPAC, há várias estratégias de tratamento que podem ajudar a melhorar a qualidade de vida dos afetados. "As intervenções incluem terapia auditiva, treinamento auditivo e estratégias de comunicação adaptativas. É importante um plano de tratamento individualizado, desenvolvido por uma equipe multidisciplinar, para atender às necessidades específicas de cada paciente", conclui Dr. Jefferson.