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Artigo de médico joseense sobre avaliação auditiva de bebês é publicado pela Sociedade Brasileira de Pediatria

O otorrinolaringologista joseense, Dr. Jefferson Takehara, teve um artigo publicado pelo Departamento Científico de Otorrinolaringologia Sociedade de Pediatria de São Paulo. Com o tema “Avaliação Auditiva Objetiva: Conhecendo os diferentes tipos de Potenciais Evocados Auditivos”, o documenta ressalta a necessidade da avaliação objetiva da audição e o desafio de escolher o exame mais adequado para cada caso.

 

“Esse tema é muito relevante para a comunidade médica, pois atualmente a necessidade de avaliação objetiva da audição tem sido cada vez maior e muitos colegas têm se deparado com várias opções de exames, com diferentes objetivos e protocolos específicos, sendo um desafio escolher qual o mais adequado para cada caso”, afirma Dr. Jefferson.

 

No artigo o especialista e outros dois autores abordam as indicações, importância e eficácia do exame BERA (sigla em inglês para Brainstem Auditory Evoked Response), também chamado de PEATE (Potencial Evocado Auditivo do Tronco Encefálico), um exame indolor e não invasivo que avalia a audição de bebês, crianças e adultos.

 

De acordo com o Dr. Jefferson, o BERA pode ser solicitado quando há suspeita de alterações no teste da orelhinha, realizado logo após o nascimento, para identificar possíveis problemas auditivos; em crianças com atraso de fala; alterações genéticas ou diagnóstico de transtornos do espectro autista.

 

“Realizar esse exame, o mais cedo possível, em bebês ou crianças, que apresentam atrasos no desenvolvimento da linguagem ou têm indicativos de problemas auditivos é essencial para ajudar pais e médicos a tomarem as medidas adequadas para promover o desenvolvimento ideal da audição e da linguagem permitindo uma melhora de comunicação da criança”, destaca.

 

Sobre o Bera - O exame é realizado por meio de eletrodos que são colocados na testa e atrás da orelha do paciente. Além disso, são colocados fones de ouvido no paciente e, a partir daí, são enviados estímulos sonoros ao ouvido interno.

Esses sons fazem a ativação do tronco encefálico e dos nervos auditivos, o que proporciona picos de eletricidade (variando conforme a intensidade do estímulo dado). Os picos, então, são registrados pelos eletrodos que, por sua vez, são analisados pelo médico.

 

“Além de avaliar se há algum distúrbio na transmissão do impulso auditivo, o Bera permite ainda dar uma ideia sobre o grau do problema e se ele é causado por lesões na cóclea (parte auditiva do ouvido interno), no nervo auditivo ou no tronco encefálico. Desta forma, o exame permite a equipe multidisciplinar envolvida tenha mais informações para melhor abordagem seja do bebê, da criança ou do adulto”, conclui Dr. Jefferson.